Jucurutu

Atrativos Turísticos


Barragem de Oiticica – Construída para barrar as águas do Rio Piranhas, regularizando o seu fluxo e integrando o sistema de bacias da transposição do Rio São Francisco. De acordo com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS a barragem está situada entre as Coordenadas Geográficas 37° 10’ de longitude oeste e 6° 10’ de latitude sul é localizada na Fazenda Oiticica, a aproximadamente 17 km da sede do município de Jucurutu.  Quando concluída, o reservatório será o 3º maior do Estado, comportando uma capacidade de 556 milhões de metros cúbicos que beneficiará 500 mil habitantes de 17 cidades do Estado do Rio Grande do Norte. A Barragem Oiticica além de beneficiar a região com abastecimento humano e irrigação, possibilitará o desenvolvimento do lazer e de atividades recreativas, elementos que fomentarão o turismo na região. No entorno da barragem pode-se visualizar um belo cenário, adornado por serras e com a presença da mata nativa com predominância de espécies como: caraibeira, faveleiras, juremas e cactáceas (Inventário Turístico, 2018).

 

Casa de Pedra – É um atrativo natural, são mármores com textura rugosa, do grupo Seridó, formação Jucurutu. Está localizada no Sítio Pedra do Navio a 8 km da sede da cidade, com acesso de alta dificuldade por meio de estrada de barro. Não há taxa de visitação e é de propriedade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). O atrativo é denominado “Casa de Pedra”, devido no seu interior existir formações rochosas que simbolizam partes de uma casa, como, por exemplo, o salão principal, com geoformas que representam mesas, cadeiras, “quartos escuros”, dentre outros fatores. A Casa de Pedra tem um raio de cerca de 300 metros. No seu topo há vista panorâmica para a cidade de Jucurutu, formando um mirante natural. É possível também, observar em seu entorno a vegetação da caatinga, com plantas como a macambira, cactos, coroa de frade, dentre outras (Inventário Turístico, 2018).

 

Serra João do Vale – É um atrativo A Serra de João do Vale está situada a 22 km do centro da cidade de Jucurutu, localizada na divisão territorial entre os municípios de Jucurutu e Triunfo Potiguar. Com vegetação da caatinga, plantas frutíferas (cajueiros), comunidade residente com cerca de 2.000 habitantes. Há no local mirantes naturais com vista panorâmica da região, com destaque para os aspectos geológicos, geográficos e biodiversidade regional. Nas proximidades existe um meio de hospedagem com mirante tendo estrutura de pequenos eventos. No atrativo, há possibilidade de realização de trilhasse já houve eventos de Off Road. Sua altura corresponde aproximadamente à 720 metros (Inventário Turístico, 2018).

 

Pedra Ferrada – Localiza-se a 25 km do centro de Jucurutu, no Sítio Pedra Ferrada. Se situa nos limites territoriais entre Jucurutu, Jardim de Piranhas/RN Belém do Brejo do Cruz/PB. O acesso ao atrativo é da estrada de barro, sendo a maioria do trecho esburacado, de difícil acesso. Chama-se Pedra Ferrada devido aos diversos incisos rupestres encontrados nas rochas, que deu nome também ao Sítio. Os incisos rupestres representam figuras do sol, animais, indicações de contagem, dentre outros aspectos. De acordo com o geólogo local Ranieri Almeida o tipo da rocha é o Guinaisse e micro granito foliado que fazem parte do complexo Cristalino do Seridó. As rochas são de aproximadamente de 1 a 2 bilhões de anos da era paleoproterozóica a arqueana. Os incisos foram produzidos por indígenas tapuias por volta de 2 a 5 mil anos atrás (Inventário Turístico, 2018).

 

Igreja Matriz de São Sebastião – A antiga Capela de São Sebastião teve o início de sua construção em 16/08/1862, quando o fazendeiro Antônio Batista dos Santos, fundador da cidade, faz doação de parte de duas terras para construção de uma capela na sua propriedade, a Fazenda Jucurutu, em cumprimento a uma promessa feita ao santo São Sebastião, caso retornar-se vivo de uma revolta ocorrido no Ceará que ficou conhecido como “Insurreição do Crato”. A Capela de São Sebastião era um templo pequeno com uma fachada simplória e frontão triangular, característico das construções em estilo clássico da época. Os materiais usados na construção foram extraídos de elementos da natureza retirados na própria fazenda. Nas extremidades do frontão, havia dois pináculos, um simbolizando a Igreja Católica e o outro, o Império do Brasil. O adro e o patamar que circundava a capela foram construídos com “pedras trazidas por carros de boi e braços humanos”. Esses elementos resistiram à ação ao tempo e permanecem conservados na estrutura atual. A construção da Capela de São Sebastião deu origem a cidade de Jucurutu, e possibilitou a organização do povoamento no seu entorno, que agora podiam usufruir de assistência religiosa. Em 1° de setembro de 1874, através do Decreto Imperial nº 707 confirmado por Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira, Bispo de Olinda, a capela foi elevada à condição de Paróquia. Como o passar dos anos, o templo sofreu transformações e a maior de todas, foi a reforma de 1935, quando foi erguida a torre central. A edificação da torre é resultado de um esforço coletivo da comunidade que trazia tijolos na cabeça e sobre o comando do Pe. Ambrósio Silva organizavam leilões com o propósito de angariar fundos. A igreja Matriz de São Sebastião, popularmente conhecida como Matriz de São Sebastião e São Miguel é uma instituição regulamentada, mantida pela Paróquia de São Sebastião, ligada a Diocese de Caicó. Localiza-se à Rua Vicente Dutra de Souza, nº 27, no Centro, defronte à Praça Central. O espaço é aberto à visitação pública, não há necessidade de guiamento no seu interior, nem taxa de visitação. Funciona de segunda à sexta-feira em horário comercial (07h00min às 11h00minh e 14h00min às 17h00minh), aos sábados fica aberta apenas nas primeiras horas da manhã (07h00min às 09h00min h) e aos domingos das 07h00min às 08h00minh e das 19h00min às 20h00minh, horários em que são celebradas as missas dominicais. A igreja Mariz é um dos principais atrativos da cidade, recebendo em média 12.000 (doze mil) visitantes anuais e a alta temporada compreende os meses de janeiro (no qual se celebrada a festa do padroeiro São Sebastião), em setembro (a cidade vive as festividades de São Miguel, o co-padroeiro da cidade) e dezembro (em virtude das celebrações natalinas). Os principais visitantes são moradores, visitantes das cidades circunvizinhas, da capital e de outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, Jucurutuenses que retornam anualmente a cidade para expressarem a sua religiosidade e fé em São Sebastião e São Miguel. O interior do templo abriga um acervo composto por imagens, pintura, lustres, mobiliários, documentação e demais paramentos religiosos que ajudam contar um pouco da história da instituição e do lugar. No tocante à acessibilidade, há rampas, calçadas rebaixadas, estacionamento sinalizado; as portas comportam cadeirantes e há um balaústre que contorna o adro, protegendo as laterais da igreja e separando os degraus do patamar, segundo o historiador local, professor Nanael Simão (Inventário Turístico, 2018).

 

 

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