Florânia

Atrativos Turísticos


Serra do Cajueiro – A Serra do Cajueiro é o principal atrativo natural do município de Florânia que conta com acessibilidade e suporte para sua visitação, especialmente por conta do empreendimento Mirante do Cajueiro. A Serra do Cajueiro possui 650 metros de altitude, situa-se na Serra de Santana entre os municípios Santana do Matos e Florânia, e dista 15 km do centro da cidade de Florânia. O relevo predominante é o Planalto da Borborema caracterizada pelos terrenos antigos, formados pelas rochas Pré-Cambrianas como o granito, onde se encontram as serras e os picos mais altos. Do alto da Serra têm-se uma visão panorâmica da paisagem formada pela vegetação caatinga e manchas hidrográficas de açudes e barragens da região. Além disso, é possível avistar seis cidades, sendo elas, Santana do Matos, São Rafael, Assú, Fernando Pedrosa, Angicos e Itajá. O nome da Serra se deve a principal atividade econômica da localidade, a cajucultura (Inventário Turístico, 2018).

 

Palácio das Flores – O Palácio das Flores é uma edificação erigida em 1927, com o propósito de abrigar as Escolas Reunidas “Coronel Silvino Bezerra” pelo então prefeito municipal Inácio Toscano.  É uma construção imponente, possui um frontispício com detalhes da arquitetura Neocolonial e Neoclássica. É um prédio em ótimo estado de conservação que abriga na sua estrutura elementos de sua construção original, como o piso em madeira.  Ao longo de sua história, o espaço já teve vários usos; depois de funcionar como escola, o prédio serviu para eventos e exibição de espetáculos. Nos dias atuais, a edificação abriga a sede da Prefeitura Municipal (Inventário Turístico, 2018).

 

Praça da Bandeira – Durante a 2ª Guerra Mundial, o Rio Grande do Norte serviu como ponto estratégico geográfico, sendo sua capital Natal considerada o “Trampolim da Vitória”. Nesse contexto Florânia foi a cidade norte-rio-grandense que mais enviou homens para a Guerra. No dia 08 de maio de 1986 os soldados, conhecidos como pracinhas, receberam uma homenagem da Prefeitura Municipal. Na época, o prefeito Nicomar Ramos de Oliveira organizou uma festa cívica com desfile militar, contando com a participação dos ex-combatentes floranienses e convidados, banda de música e a inauguração de duas placas que estão até hoje no obelisco da Praça da Bandeira.  Nessas placas estão escritos os nomes dos pracinhas de Florânia. A Força Aérea Brasileira doou à prefeitura de Florânia um Jato Xavante – AT-26, a aeronave encontra-se exposta em um pedestal na Praça dos Três Poderes (Praça da Bandeira), e faz parte do patrimônio histórico do município. A doação foi obtida por meio de um ofício encaminhado pelo então prefeito Júnior de Januncio à Força Aérea Brasileira (Inventário Turístico, 2018).

 

Casario Italiano – O conjunto arquitetônico localizado no centro da cidade, na rua Antônio Giffoni, popularmente conhecido como Casario Italiano, foi construído pelos irmãos italianos Giffoni, em 1888, para servir de moradia e comércio. Possui estilo neogótico, com frisos nos beirais. Atualmente, os espaços são utilizados como pontos comerciais (bar, casa de jogo, loja de sapato), porém não se encontram em bom estado de conservação especialmente em seu interior (Inventário Turístico, 2018).

 

Igreja Matriz de São Sebastião – Matriz de São Sebastião, localizada na Praça Getúlio Vargas foi originada a partir de uma promessa feita por Atanásio Fernandes de Morais a São Sebastião em 1856. Naquele ano, a região fora assolada por uma epidemia de Cólera Morbus e este senhor em promessa, compromete-se em erigir uma capela em honra ao santo, caso a doença fosse extinta. A cólera foi vencida, porém o senhor Atanásio morreu sem cumprir a promessa, ficando sua esposa e filhos encarregados de “pagar a dívida”. A capela foi inaugurada em 1886 pelo Padre. Ibiapina e segundo Araújo (2014, p. 88) só “em 05 de abril de 1904 a capela passou a categoria de Paróquia”, denominando-se de Paróquia de São Sebastião de Flores, através do Decreto Diocesano assinado pelo bispo da Paraíba Dom Adauto de Aurélio de Miranda Henrique e tendo como primeiro vigário Pe. Ignácio Cavalcanti de Albuquerque Ao longo de todo esse tempo, a estrutura original do templo sofreu muitas ampliações e modificações; o forro originalmente que era de madeira foi substituído por gesso, a antiga torre de 40 metros sucumbiu pela ação do tempo e foi substituída pela atual de apenas 25 metros. A Matriz de São Sebastião compõe um belo conjunto arquitetônico em estilo neogótico, apresentando portas e janelas ogivais. A torre posicionada ao centro abriga um campanário com sinos e um relógio no alto, “incansável marcador do tempo” e do ritmo de vida dos moradores locais. Em seu interior, além da nave central, há dois corredores e vários altares com seus nichos, entre eles, o altar mor que abriga a imagem do padroeiro (Inventário Turístico, 2018).

 

Monte das Graças – A história do Monte de Nossa Senhora das Graças tem início nos idos de 1947 quando frei Otávio Silvestre encontra no topo da serra (e sob a copa de um pé de umburana), o corpo intacto de uma criança. A notícia do achado espalhou-se pela cidade e região e as pessoas passaram a acreditar que se tratava de uma “Menina Santa” e assim, começaram a fazer promessas e romarias para agradecer por graças alcançadas. O local passou a ser sagrado no imaginário da população e a igreja católica preocupada com santificação da menina, resolveu criar um santuário no local e dedicá-lo a Nossa Senhora das Graças, pelas bênçãos e graças alcançadas. Conforme Azevêdo (2009), a primeira missa celebrada no local aconteceu sob a copa da umburana em 07 de setembro de 1947 e logo depois, a construção da capela foi iniciada com a colaboração dos munícipes e romeiros que subiam incansavelmente com os materiais, haja vista não haver estradas que conduzissem até o topo da serra. O Padre José Dantas Cortes foi um grande incentivador das romarias ao monte, como também, o responsável pelas melhorias de infraestrutura do local. Hoje, o Santuário é um local de peregrinações e tem atraído não só romeiros, mas também turistas durante todo o ano, principalmente no mês de novembro, quando são comemorados os festejos em homenagem a Nossa Senhora das Graças. Atualmente, o Santuário conta com uma boa infraestrutura para atender os visitantes; o conjunto é formado pelo pórtico, estrada pavimentada e ornada pelas estações da Via Sacra, capela, praça de oração, casa dos ex-votos, centro de treinamento e a gruta de Nossa Senhora de Lourdes (Inventário Turístico, 2018).

 

 

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